DOIS MINUTOS DE SILENCIO.
Não me canso de admirar a vontade brasileira em que ao ver nosso semelhante em momentos de aflição de desespero, esquece imediatamente das diferenças bairristas e coloca em primeiro plano a ajuda, o servir em prol do seu irmão, seu conterrâneo e cria essa capacidade de ajudar o próximo, mesmo sem quase nada possuir, ainda assim tira uma parte para quem precisa.
Com a chuva que deus me perdoe o termo, castiga os estados e mostram a precariedade dos locais em que vivemos os desastres, as inundações que geram calamidade, os morros que desabam em cima desse povo, que escolheu a alegria como forma de vida. Que abriu mão do direito a morar em seu estado para tentar a “sorte” em outro local. Que mesmo nos momentos difíceis, sempre tem um sorriso, um abraço para quem chega.
Enquanto os nossos governantes tomam champanhe importada, comem caviar, dando a costa para o povo, esses mesmos eleitores que votaram maciçamente em um candidato por ele “dizer que pior não fica”. Sente na pele o abandono das autoridades eleitas.
Sem entender por que o castigo, o sortilégio, não percebe que aquele em quem votou não é mais o mesmo que lhe pediu voto, que lhe abraçou e sorriu para seus filhos.
Dois minutos de silencio se faz necessário nesses momentos de turbulência,
Um minuto pelas vitimas, por aqueles que perderam filhos, pais e amigos, suas casas, seus moveis e suas esperanças, pela falta do direito de viver e criar seus filhos de forma digna,
Outro minuto por nossas escolhas ou falta dela, por não saber votar ou votar sem saber, por acreditar em um sujeito que diz “pior que esta não fica” e torná-lo o político mais votado da história. Aqui presto meu pesar por nosso povo e nossas escolhas.

Olá Mario querido!
ResponderExcluirInfelizmente é essa a verdade! Somos nós por nós...e somente Deus para alimentar a nossa fé e nos dar forças para auxiliarmos ao próximo! Somos, sim, unidos e, como escrevi hoje, por que precisamos esperar que ocorram tragédias e perdas para só então demonstrarmos essa imensa solidariedade que habita em nosso ser? Nossa amiga Cacau sofreu uma perda enorme... Com certeza ela será mais um número nas estatísticas para que apresentem aos dirigentes a necessidade de mudanças, de prevenção e investimentos em áreas de riscos... Enquanto eles brincam de governar e num jogo de "banco imobiliário" decidem onde investirem o dinheiro suado do povo, nós nos unimos e fazemos uma corrente do bem... amamos uns aos outros, como a nós mesmos... Parece que só nós lembramos desse mandamento!
Grande beijo,
Jackie