TÉA
Téa
Ela caminha lentamente pelo trilho feito no mato
a muitos anos por quem desbravou aquela parte do mundo, seus pensamentos eram acompanhados
pelo silvo do vento assim como o farfalhar dos galhos que chacoalhavam quando
ela passava nada parecia tira-la do devaneio em que se encontrava. Seus
pensamentos estavam direcionados ao que presenciara na pequena cidade de Thy
com seus quase 200 habitantes e mais uns 40 que moravam pelo campo, os que eram
chamados verdureiros. Téa ao chegar à cidade foi à mercearia comprar o que não
podia ser plantado no sitio onde morava com os pais. Logo ao chegar percebeu o
tom alto e nervoso da conversa entre seu big e um estranho, Téa conhecia todos
daquela região e tinha certeza que aquele homem alto forte e de aspecto fechado
não morava por aquelas bandas, tinha um ar de forasteiro, de... Não sei como
dizer, talvez o termo seja encrenqueiro.
Ao ser atendido percebeu o ar de preocupação de
big, que alias era seu padrinho. Entrou cumprimentou os dois comprou e saiu, mas antes de sair percebeu a cara de alivio do senhor big com sua partida. Téa
confabulava com seus botões: Não sei, acho que deveria ter ficado um pouco mais
com seu big, ele parecia que estava em maus lençóis. Nisso ao chegar ao topo
daquele vale, ela ouve um barulho forte... Ela já tinha escutado tiros
suficientes para saber identificar aquele barulho, sua nuca se arrepiou no
mesmo instante que pensou; Big, e desceu em disparada...
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