O mais importante é você




Deixemos as trivialidades de lado e retornemos as coisas primeiras, ou seja, a nossa essência como o mais importante. Aqui cabe um parágrafo para explicar que tipos de trivialidades se referem o texto. Pois bem, nesse contexto é possível colocar as intrigas causadas por inveja, o medo de não corresponder às expectativas do outro, a falta de opinião própria e assim seguir o que a maioria acredita ser a verdade, a permissividade aos filhos como meio de justificar a ausência provocada pelo trabalho, o consumo desenfreado como resposta as angustia que a vida provoca, enfim, tudo que provoca dor lá na frente, está relacionada ao modo como se faz as escolhas no aqui e agora.
Todo que se justifica como meio único para lidar com a própria vida, ou seja, sem uma base alicerçada em algum ponto de apoio, estará sujeita a causar danos emocionais.
As escolhas feitas pela carência, os arranjos sentimentais criados a partir da necessidade do outro tem ocasionado muito mais sofrimento do que alegrias. A maneira, o porquê e como as pessoas estão se relacionando tem provocado grandes dissabores, muito mais por buscar no outro aquilo que lhe falta e assim criando expectativas, do que exatamente se espera de si mesmo quando se inicia um novo relacionamento.
Devido à cultura de que ninguém é feliz sozinho, muitos estão à procura da sua cara metade, de alguém que lhe supra o vazio existencial, a busca por companhia, pelo parceiro (a) que lhe impeça de ficar triste, que cubra a sua insegurança, seus medos e anseios.
Nesse busca pelo preenchimento existencial, muitos entram em aventuras que irá causar danos difíceis de serem curados, pode se dizer que a não seletividade tem provocado mais infelicidades que encontrado a pessoa certa para ser feliz.
Estar sem um parceiro, em muitos momentos pode ser a oportunidade para conhecer a si mesmo, notar os gostos, as manias, reencontra-se e aproveitar da própria companhia para fazer coisas novas, de maneira diferente, visitar lugares, fazer algum curso, viajar. Enfim. Amadurecer emocionalmente, crescer profissionalmente e espiritualmente.
Viver ao lado de outra pessoa é sempre mais gratificante quando se está satisfeito consigo mesmo, desta forma se desfruta muito mais a companhia do outro.

Mario Deggas

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